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Carta pública

  • Foto do escritor: Rosi Rodrigues
    Rosi Rodrigues
  • 30 de nov. de 2017
  • 5 min de leitura

Caros moradores, principalmente, eleitores da cidade de Itaboraí.

Por orientação do meu advogado preservarei os nomes dos envolvidos e me dirigirei aos autores como Sr. e Sra. X, ou família X.


Venho por esta carta, relatar e desabafar a constate perseguição, ameaça, constrangimento, coação que venho sofrendo por parte da família X. Família autodenominada como bem relacionada, “proprietária” de um colégio, com candidatura a vereador por 3 vezes, sem sucesso, e ex secretário de administração da nossa cidade.


Fui gerente Financeira e comercial deste casal entre os meses de janeiro a julho deste ano, sem registro ou contrato legal. Por minha decisão solicitei o desligamento após um destempere sem fundamento por não ter aceitado comprar a empresa nos termos oferecidos. Parece que eles têm algum problema com a palavra NÃO. Após pedido de desculpas, tornamos a falar sobre a compra, incialmente de uma distribuidora de cosméticos, incluindo o CNPJ e passivos depois incluímos uma barbearia e depois um salão de beleza. Embora o valor estivesse muito acima do real e justo, levei em conta o fato de ser parcelado em 60 meses e fechamos negócio em 04/07/17 para início em 01/08/17. Nesse interim fui levada a assumir os negócios ainda sem contrato (eu já trabalhava para as empresas). Quando o mesmo chegou, 16 dias após seu início, estava desalinhado com o tratado (recebi um contrato de arrendamento) e começamos a ter problemas já que me recusei a assinar. No fim de agosto, após mais destemperes, ameaças e bloqueios no telefone e de valores gerados pelos negócios operacionalizados nas máquinas de crédito/débito, finalmente um contrato de compra e venda ainda incompleto. Após novas desculpas pelo comportamento inadequado recebo a notícia que foi feito um empréstimo (29/08/17) e a compra (ou pretensão de compra) de um automóvel, de valor não informado, atrelado ao CNPJ que eu havia comprado 30 dias antes. Com tapinha nas costas foi-me dito que não deveria me preocupar visto que era só fazer um “contrato de gaveta”. Quando me recusei a ser laranja, mais ameaças, bloqueios... etc.

Lembram que estávamos funcionando normalmente e utilizando as máquinas de crédito/débito vinculada ao CNPJ do casal X? Vejam, essas operações eram descarregadas na conta Bradesco desse CNPJ, conta a qual nunca tive acesso. Ou seja, eu e minha equipe trabalhávamos e 80% do que era gerado ia para conta desse belíssimo e distintíssimo casal.

Vai piorar! Para poder ter acesso aos valores gerados no meu estabelecimento pedi, e fui atendida, que fosse aberta uma nova conta no banco Itaú, conta a qual eu poderia ter acesso aos recebíveis das máquinas de crédito/débito. A conta foi aberta com a linda assinatura da Sra. X, titular do CNPJ. Até esse momento ainda não tínhamos cancelado a compra do CNPJ e por isso a conta foi aberta no CNPJ da Sra. X. Resultado? O empréstimo feito em 29/08 tinha como garantia justamente as operações geradas nas máquinas de crédito/débito. Os valores continuavam sendo descarregados na conta da família X. Ou seja, eles são muito espertos mesmo.

Por fim, em setembro, chegamos ao um acordo via advogados e negociarmos somente as duas lojas (como me recusei a aceitar o CNPJ nos termos impostos fui obrigada a desistir da distribuidora).


Acreditei, finalmente, estarmos evoluindo quando ao assinar, mandar reconhecer firma e entregar o contrato sou cobrada da primeira parcela de R$ 3 mil, mesmo tendo o valor de R$ 18 mil bloqueados com o dito casal. Quando questionei o sentido de pagar R$ 3 mil a quem havia bloqueado R$ 18 mil foi me dito que esses R$ 18 mil deveriam ser analisados e prestado conta futuramente, um dia, assim, sem previsão. E se eu me recusasse a pagar a primeira parcela, bom...mais ameaças, gritaria...etc.


Enfim, tive que entrar com uma ação, visto que fui impedida de transferir as locações para o nome do meu novo CNPJ. Não consegui convencê-los do óbvio, que era dar como quitado ao menos 6 parcelas levando em conta o valor retido (não queria o valor de volta, só o abatimento, nas parcelas) e pior, receber minha via do contrato que foi confiscada pelo excelentíssimo casal.

Pesam que acabou?!? Domingo 12/11/17, enquanto muito de nós estávamos no culto, missa ou vendo Fantástico, nosso lindo casal aspirante a político atacou novamente e invadiu meu estabelecimento na calada da noite, se apoderou dos meus pertences, entrou nas minhas contas de e-mail e facebook, apagou e-mails trocados entre nós, nossos advogados e contador, e-mails que comprovam meu relato e embasam a minha ação e não satisfeito, cancelou minha conta de e-mail. Calma, que Deus é justo e eu consegui recuperar os e-mails e a conta. Mas trocou as fechaduras de forma que passei a minha segunda feira de folga na delegacia. E tendo 2 seguranças contratados pelo lindo casal dia e noite na porta das lojas.


Estou sendo caluniada de estelionatária. Curiosamente não estou sendo acusada apenas caluniada. Mas isso dever ter a ver com o fato de que eles não podem provar a acusação então usam a técnica da desmoralização do meu nome. Também estão espalhando aos quatro ventos eu não pago o aluguel, só esquecem de mencionar que o valor que tenho retido é suficiente para tal.

Ah! Em seu relato na delegacia o Sr. X informa que trocou a fechadura visto que eu era uma funcionária lunática que estava me aproveitando do momento de fragilidade que sua família vem enfrentando com a morte de entes queridos para agir de má fé e roubá-los. Em nenhum momento ele relata com houve a compra (acho que isso caracteriza falso testemunho) além de ser uma completa desmiolada que decidi abrir um CNPJ justo no endereço deles, sabe-se lá porque.


Na terça, véspera de feriado, 14/11 estive pela terceira, na mesma semana, na delegacia; a segunda só nesse dia. Motivo: Bom, nosso ex Secretário de adm e candidato a vereador roubou todos os meus equipamentos eletrônicos, documentos e produtos que estavam dentro da loja quando invadiu no domingo enquanto víamos Fantástico, algo em torno de R$ 18 mil, acho que eles gostam mesmo desse número. Como se sente completamente apartado da lei, e da realidade; parou um caminhão na porta da loja as 20 horas do dia 14/11/2017 e tentou roubar o restante das coisas, a parte que ele define como dele, que está no contrato de compra e venda; mas cheguei a tempo com a polícia. Atualmente os móveis e equipamentos das duas lojas estão apreendidos tendo ele Sr. X como fiel depositário/guardião. Sei que parece piada, mas é melhor que ficar na delegacia se deteriorando. No entanto ele não pode vender, emprestar ou usar, mas acho que conseguiu seu objetivo, deixar 16 famílias sem sustento e sem emprego em uma cidade pequena como a nossa e em meio à crise em que vivemos.


Sempre que me pergunto o “por quê” ouço a voz do seu fiel escudeiro autointitulado Gerente/Segurança me dizendo: “Ele disse que vai destruir sua vida”. Ainda não conseguiu, mas acho que vai continuar tentando. Mas eu continuarei reconstruindo o que destruírem.

Esta carta pública tem como objetivo honrar meus colaboradores que estiveram todo o tempo ao meu lado, acompanham de perto minha luta e estão igualmente sendo ameaçados no intuito de não deporem na delegacia. A principal ameaça é “Você vai se dar mal” ou “ Nunca mais conseguirá emprego nessa cidade”.


Vale ressaltar que essa invasão só foi possível com ajuda e consentimento dos “seguranças” da rua Dr. Pereira dos Santos que tem as chaves do prédio possibilitando a abertura da porta principal da galeria em pleno domingo. Curiosamente me recusei a pagar os R$ 80,00 que são cobrados de cada loja para dar “segurança”. O chaveiro que abriu as portas internas das lojas também está sendo “orientado” a não “se meter”.


Menos depois das lojas fechadas e a família X tendo pegado, o que segundo eles, é deles, continuamos tendo problemas e recebendo "recados".




 
 
 

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Quem sou eu?

Rosi Rodrigues é empresária, palestrante e coaching de equipes comerciais. Formada em administração de empresas pela UCAM com MBA em Gestão Empresarial pela UFRJ.

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